Carta a um desconhecido...
Fico pensando onde posso te encontrar e caso isso aconteça o que lhe direi.Talvez me precipite ao tratar este sentimento como uma paixão mas acredite, é o que realmente sinto que acontece aqui dentro.
Das poucas vezes que te encontrei, nas ruas, ou em onibus, guardei seu jeito cortes de me cumprimentar, sua voz, seu rosto, seu sorriso. Até esses dias nem sequer sabia seu nome, e hoje tudo o que sei sobre voce se resume a isso.
Fico pensando onde posso te encontrar e caso isso aconteça o que lhe direi.Talvez me precipite ao tratar este sentimento como uma paixão mas acredite, é o que realmente sinto que acontece aqui dentro.
Das poucas vezes que te encontrei, nas ruas, ou em onibus, guardei seu jeito cortes de me cumprimentar, sua voz, seu rosto, seu sorriso. Até esses dias nem sequer sabia seu nome, e hoje tudo o que sei sobre voce se resume a isso.
Sinto como se não devesse sequer pensar em voce , um desconhecido... talvez eu apenas esteja me iludindo, talvez esteja fazendo de você mais um de meus amores inventados, por uma necessidade de carência, neste processo de sobrevivência a que me submeto diariamente...
Então decido não pensar, esquecer-te... passam -se dias sem que eu me lembre... mas quando te encontro, se te encontro... inevitavelmente sinto fluir dentro de mim um sentimento maravilhoso... que me acalma, que me rejuvenesce... se tenho algum ideal nesta vida, é você.
Tenho uma certeza estranha de que ao seu lado teria paz, de que você seria capaz de me completar de alguma forma... Se ao menos eu pudesse ter a chance de conversar com você , talvez tudo isso se resolvesse, talvez eu te esquecesse e me conformasse com um simples engano... normal em toda a vida.
Ou quem sabe , minha estranha certeza se confirmasse.
Quem é voce?Porque razão te mantenho vivo dentro de mim, como se já lhe conhecesse a tanto tempo?"
02 de dezembro de 2009